Cientista Regressa à Escola nas Ilhas dos Açores
No dia 31 de outubro, a vila de Vila Franca do Campo, na Ilha de São Miguel, nos Açores, foi palco do início da quarta edição do programa Cientista Regressa à Escola (CRE).
Este projeto tem como objetivo levar cientistas de volta às suas escolas de infância. O objetivo do Programa é diminuir a lacuna entre a comunidade científica e o setor educativo em Portugal.
Na estreia desta edição, estiveram presentes a fundadora da Native Scientists, Joana Moscoso, e a co-fundadora do CRE, Joana Bordalo. A oficina ganhou vida graças à cientista Ana Cristina Esteves, que veio em representação da Universidade de Aveiro e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM). A cientista criou as atividades dinâmicas e pedagógicas da oficina.
Nesta atividade, por exemplo, os alunos misturaram fermento, água e açúcar em garrafas, criando gás CO₂. Através de uma experiência simples e divertida como esta, os alunos puderam ver em primeira mão como funcionam as reações químicas.
A escola preparou-se para receber a Native sem se esquecer de celebrar o Dia das Bruxas. Muitas das crianças aproveitaram a data para se vestirem a rigor, o que tornou o dia divertido e festivo.
No ano passado, mais de 2000 crianças de todo o país entraram em contacto com uma pessoa cientista, muitas vezes pela primeira vez. Nesse mesmo ano, nos Açores, a Native foi a mais de cinco ilhas e chegou a mais de 200 estudantes.
A edição deste ano marca um feito inédito, pois, pela primeira vez, o programa vai visitar todas as ilhas do arquipélago dos Açores, consolidando ainda mais a sua presença na região. Este era um dos objetivos principais da Native para o ano letivo de 2024/2025, por isso a Native está orgulhosa de o ter alcançado.
A iniciativa conta com o apoio de várias instituições, como o Governo Regional dos Açores, o Grupo Bensaúde, a Embaixada dos Estados Unidos e a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
O reconhecimento internacional do programa foi reforçado recentemente, quando o CRE foi distinguido pela Embaixada dos EUA com um prémio, sendo o único projeto português selecionado a nível mundial. Joana Bordalo recebeu uma bolsa da Embaixada dos EUA em reconhecimento ao impacto do projeto.
Este é apenas o início - Fiquem de olho para novidades.
Sobre a Native Scientists:
Fundada em 2013, a Native Scientists é uma organização sem fins lucrativos pan-europeia que cria pontes entre crianças desfavorecidas e cientistas. A sua missão é ampliar os horizontes das crianças, promovendo a literacia científica e reduzindo as desigualdades através de programas educativos de divulgação científica.
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