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Hania Tayara discursa no Explorers Symposium

O evento teve lugar a 29 de novembro no Museu de História Natural de Londres.


Hania Tayara, líder do programa da Mesma Comunidade Migrante (SMC) para a língua Árabe no Reino Unido, foi convidada para participar no Explorers Symposium, como oradora.


O evento faz parte do programa Explorers, uma iniciativa do Graduate Centre do Museu de História Natural de Londres, concebido para inspirar e apoiar as pessoas de comunidades marginalizadas na procura de oportunidades nas ciências ambientais e ecológicas.



Hania no palco a discursar

O simpósio ofereceu uma série de debates estimulantes, oficinas interativas, focadas no desenvolvimento de competências e valiosas oportunidades para a criação de redes e de comunidades.

O objetivo era explorar as conexões históricas e contemporâneas entre diversas formas de marginalização e ao mesmo tempo, incentivar a adoção de práticas inclusivas, tanto na ciência como na prática profissional. O evento também visava promover a solidariedade ao integrar práticas e programas inclusivos e  criar um ambiente de troca e reflexão.


O evento contou com seis sessões, cada uma abordando temas-chave, como:


  • Compreender as raízes e as causas da sub-representação e da marginalização no Reino Unido.

  • Co-desenvolvimento da ciência com comunidades locais e indígenas

  • Práticas de recrutamento e retenção no que diz respeito à diversidade

  • Narrar e contextualizar coleções e espécimes

  • Acesso à ciência

  • Trabalho de proximidade com as comunidades marginalizadas - sessão orientada por Hania Tayara, realizada a 29 de novembro.


Como líder do programa SMC no Reino Unido, Hania Tayara tem desempenhado um papel crucial ao criar pontes entre crianças migrantes de língua árabe e cientistas por meio de atividades de divulgação científica. 

Durante o painel, Hania destacou o impacto do SMC em árabe, detalhando as cidades que o projeto atingiu e enfatizando a importância de ter ligação com estudantes de comunidades migrantes e requerentes de asilo. 


Sabemos que as crianças migrantes na Europa enfrentam desigualdades em comparação com outras crianças nativas, incluindo uma diferença no desempenho académico. Para algumas delas, estas oficinas representam a primeira vez em que ouvem uma pessoa cientista a falar na sua própria língua, o que lhes permite fazer perguntas livremente na sua língua materna, sem se sentirem constrangidas. Em 2024, a Native organizou sete oficinas em árabe em Londres, Newcastle e Bradford, com o apoio de patrocinadores como a Royal Society of Chemistry, a Fundação Amjad & Suha Bseisu e o Al Tajir Trust, que ajudam a expandir o alcance do programa a cada ano.


Participar no evento foi marcante para Hania “Foi ótimo ser oradora de um painel no simpósio e falar sobre o programa. Percorremos um longo caminho desde que lançámos este projeto há pouco mais de um ano. Também adorei ouvir e aprender com outras pessoas sobre o trabalho de proximidade com comunidades marginalizadas”.


Oportunidades e reconhecimentos como este mostram o papel da Native em potenciar mudança através de programas inovadores que promovem comunidades instruídas e interessadas.


Sobre a Native Scientists

Fundada em 2013, a Native Scientists é uma organização sem fins lucrativos pan-europeia que cria pontes entre crianças desfavorecidas e cientistas. A sua missão é ampliar os horizontes das crianças, promovendo a literacia científica e reduzindo as desigualdades através de programas educativos de divulgação científica.


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