Membro da Native Scientists ganha bolsa da Embaixada dos EUA
Embaixada dos EUA oferece bolsa a Joana Bordalo, membro Native Scientists, pelo projeto que realizou. Foi o único projeto selecionado em Portugal a nível mundial.
O mês de outubro teve um início marcante com a visita da co-fundadora do programa Same Home Town (SHT), Joana Bordalo, ao Consulado dos EUA Ponta Delgada, situado na ilha de São Miguel, nos Açores, para receber uma bolsa.
Os Estados Unidos têm cultivado a sua amizade com os Açores desde 1795, para manter parcerias históricas com a população local e aumentar as trocas educacionais, comerciais e culturais entre ambos.
Há três anos, Joana juntou-se ao Programa Fulbright, o principal programa de intercâmbio académico internacional patrocinado pelo governo dos EUA, que oferece a estudantes e professores bolseiros a oportunidade de estudar, ensinar ou fazer investigação nos Estados Unidos. Também permite aos participantes americanos a oportunidade de se envolverem em atividades semelhantes noutros países. Para além da Fulbright, Joana foi também aluna de outra iniciativa da Embaixada dos EUA - a Academia para Mulheres Empreendedoras (Academy for Women Entrepeneurs).
Com base nessas experiências, Joana decidiu candidatar-se à bolsa da Embaixada dos EUA, com os seus colegas da Fulbright Gonçalo Forjaz, da Ilha Terceira, e Francisco Cruz, de Lisboa. Graças ao apoio de ambos, o projeto de Joana foi o vencedor da bolsa.
Durante a sua visita, Joana Bordalo teve a oportunidade de se reunir com a Cônsul Margaret Campbell e o Vice-Cônsul Christopher Gosselin, onde expressou a sua gratidão à Fulbright e também à FLAD, a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, que se concentra na presença de Portugal nos EUA, dizendo que: "Gostaria de agradecer mais uma vez ao Fulbright e à FLAD pela experiência única que me proporcionaram nos EUA, há três anos."
A bolsa financiará 24 oficinas nas Regiões Ultraperiféricas da UE, com destaque para os Açores, um desenvolvimento transformador para o programa.
Joana destacou a importância desta conquista. "É um grande privilégio receber este voto de confiança, sabendo que este foi o único projeto selecionado de Portugal, a nível mundial. A parceria com a Embaixada permite-nos levar ciência e educação de qualidade para as regiões ultraperiféricas da UE, que são ambos territórios portugueses – os Açores e a Madeira."
Em 2022/2023, mais de mil alunos participaram no programa SHT, e o Rodrigo, um menino de 10 anos de Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, foi um dos três vencedores do concurso ‘melhor frase’: "Se eu fosse cientista, seria um estudioso, partilhava as minhas experiências com outras crianças e também aprendia com elas."
A primeira oficina do ano do programa SHT será realizada em Vila Franca do Campo, na Ilha de São Miguel. Na Native Scientists, estamos orgulhosos do sucesso dos nossos membros e estamos confiantes de que esta bolsa levará a muitas mais histórias como esta.
Sobre a Native Scientists
Fundada em 2013, a Native Scientists é uma organização sem fins lucrativos pan-europeia que cria pontes entre crianças desfavorecidas e cientistas. A sua missão é ampliar os horizontes das crianças, promovendo a literacia científica e reduzindo as desigualdades através de programas educativos de divulgação científica.
Kommentare