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Oficinas de Native Schools tornam-se virtuais


A Native Scientists organizou a sua primeira oficina online para criar pontes entre estudantes e cientistas, apesar das restrições da pandemia.


O programa principal do Native Scientists, Native Schools, normalmente traz cientistas internacionais para a sala de aula, para falar sobre ciência com estudantes migrantes na sua língua de herança comum. O atual contexto pandémico coloca alguns desafios a este modelo, mas que estão agora a ser enfrentados reunindo com sucesso cientistas e estudantes através de oficinas síncronas online.


No início de março, a Native Scientists realizou a sua primeira oficina online com estudantes de língua portuguesa entre os 10 e os 15 anos de idade de Cuxhaven, no norte da Alemanha. A eles juntaram-se as cientistas Carolina Peralta e Hanna Fokt, que lhes falaram sobre os relógios biológicos que existem em todos os organismos vivos e que os ajudam a adaptar-se às diferentes horas do dia e do ano, e sobre muitas bactérias que vivem no (e sobre) o nosso corpo. que nos ajudam a permanecer saudáveis ​​e a digerir os alimentos.


A oficina, organizado por Ana Teles, Gestora do Projeto de Português em Hamburgo, foi um sucesso: todos os estudantes relataram que gostaram de conhecer as pessoas cientistas e aprenderam coisas novas. Além disso, todos concordaram que falar mais de uma língua é importante para eles. Alguns reconheceram que algumas palavras eram difíceis, mas a maioria se divertiu durante a oficina.


Isto é confirmado pela professora, Fátima Silva, que nos contou que “os estudantes estavam um pouco inseguros antes do oficinas, por medo de não falarem a língua fluentemente, mas depois disseram que a atividade era interessante”. A professora também relatou ter gostado do oficina e ter interesse em divulgar essa atividade entre os seus demais estudantes e também entre outros colegas.


A Joana Moscoso, Diretora da Native, acrescenta que “foi uma decisão difícil mas que teve de ser tomada. Ter um modelo online significa, a curto prazo, que podemos chegar a estudantes e cientistas durante a pandemia. A médio e longo prazo, significa que os estudantes fora das grandes áreas urbanas também poderão beneficiar do trabalho que realizamos. Estou muito orgulhosa desta conquista e muito grata a todos os membros da equipa que saíram da sua zona de conforto e trabalharam duro para que ela acontecesse."


Esta oficina contou com o apoio da ASPPA e do Instituto Camões.


Sobre a Native Scientists

Native Scientists é uma premiada organização sem fins lucrativos de âmbito europeu que promove a diversidade cultural na ciência, na educação e na sociedade. A Native Scientists oferece oficinas de ciências e línguas, formações em comunicação científica e projetos personalizados para diversas instituições, incluindo escolas, universidades e embaixadas. O trabalho desenvolvido cria pontes entre estudantes e cientistas para promover a literacia científica e linguística por meio de modelos de comportamento e aprendizagem integrada de ciências e línguas. Fundado em 2013, o seu trabalho alcança mais de 1.200 estudantes por ano e conta com uma rede de mais de 1.000 cientistas internacionais.

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